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Luta contra EI é considerada 3ª Guerra por rei da Jordânia

O rei da Jordânia qualificou a luta contra o grupo jihadista como a Terceira Guerra Mundial, durante encontro com Barack Obama

O rei Abdullah II (E), da Jordânia, é visto durante encontro com o presidente americano, Barack Obama (Larry Downing/Reuters)

O rei Abdullah II (E), da Jordânia, é visto durante encontro com o presidente americano, Barack Obama (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 22h35.

Washington - O rei Abdullah II da Jordânia qualificou a luta contra o Estado Islâmico (EI) como a "Terceira Guerra Mundial", durante um encontro nesta sexta-feira com o presidente americano, Barack Obama, que anunciou um aumento significativo de ajuda de Washington a Amã.

Obama anunciou que a ajuda americana passará de 660 milhões de dólares por ano para um bilhão. Ainda assim, prometeu novas garantias de crédito.

"Tudo isso tem como objetivo reforçar as reformas políticas e econômicas realizadas na Jordânia", explicou.

A Casa Branca detalhou que esta ajuda, que vai ser discutida no Congresso, será aplicada entre 2015 e 2017.

Obama recordou que a Jordânia já acolheu "centenas de milhares de sírios" deslocados devido à guerra civil em seu país e isso enfatiza a importância de ajudar Amã.

Abdullah, um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio, agradeceu à ajuda de Obama em um momento difícil para seu país, onde os refugiados representam, atualmente, 20% da população.

Entrevistado pela CBS News sobre a luta contra o grupo EI na Síria e no Iraque, o rei da Jordânia estimou que se trata "claramente de um combate entre o bem e o mal".

"Creio que é uma Terceira Guerra Mundial", disse Abdullah II em entrevista realizada na quinta-feira e transmitida nesta sexta-feira nos Estados Unidos.

O reino da Jordânia faz fronteira com o Iraque e a Síria, dois países com grandes zonas controladas pelos sunitas radicais do EI.

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