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Lula se reúne com secretária-geral do Itamaraty para discutir situação da Venezuela

Venezuela comunicou decisão unilateral de retirar consentimento para que o Brasil proteja os interesses da Argentina no país

15.06.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião ministerial.
Palácio do Planalto - Brasília - DF.

Foto: Ricardo Stuckert/PR (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

15.06.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião ministerial. Palácio do Planalto - Brasília - DF. Foto: Ricardo Stuckert/PR (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 8 de setembro de 2024 às 14h44.

Última atualização em 8 de setembro de 2024 às 15h02.

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Em meio aos novos desdobramentos da crise política da Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo com a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, no Palácio da Alvorada.

Maria Laura é a número dois do ministro Mauro Vieira, e assume o comando do Itamaraty em sua ausência. O ministro está cumprindo uma agenda no Oriente Médio. Os dois também trataram sobre a Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro. Na ocasião, Lula promoverá um encontro com presidentes progressistas a favor da democracia e um encontro de chanceleres no âmbito no G20 para tratar sobre a reforma da governança global.

Neste sábado, o governo brasileiro afirmou que recebeu com “surpresa” a comunicação do governo da Venezuela sobre a decisão de revogar o consentimento para que o Brasil proteja os interesses da Argentina no país e afirmou que só irá deixar a custódia do local quando outro país assumir.

A decisão foi tomada de maneira unilateral e de forma imediata pelo governo de Nicolás Maduro. O local abriga seis colaboradores da líder da oposição, María Corina Machado, acusada pelo regime chavista de terrorismo.

Enquanto isso, o ex-candidato da oposição Edmundo González deixou a Venezuela e voou para a Espanha, onde receberá asilo, após se tornar alvo de um mandado de prisão. Ele é acusado por cinco crimes pelo Ministério Público venezuelano.

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