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Lula e PMDB buscam solução para imbróglios estaduais

O presidente Lula passará a atuar diretamente na costura dos acordos regionais do PT com o PMDB para compor o maior número de palanques únicos possíveis para receber a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, ao longo da campanha presidencial. Segundo o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente, a partir de agora, fará […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

O presidente Lula passará a atuar diretamente na costura dos acordos regionais do PT com o PMDB para compor o maior número de palanques únicos possíveis para receber a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, ao longo da campanha presidencial. Segundo o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente, a partir de agora, fará reuniões semanais com ele, e os presidentes da Câmara, Michel Temer (SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para discutir o tema. Nos próximos dez dias, segundo agenda prevista por Jucá, Lula também participará de um encontro com a direção dos dois partidos para "passar um pente fino" nas conversas e "fechar um acordo até o final do mês".

Jucá admite, no entanto, que não haverá acordo na Bahia, onde Jacques Wagner (PT) quer tentar um segundo mandato enquanto o ministro Geddel Vieira cobiça o mesmo posto. Ninguém cedeu e os dois devem sair candidatos. No Mato Grosso, o cenário se repete. O peemedebista André Puccinelli quer se reeleger enquanto o ex-governador Zeca do PT articula a tentativa de retornar ao poder. Ambos foram irredutíveis e sairão candidatos.

PT e PMDB ainda brigam em Minas Gerais, Pará e Ceará, onde ainda há dois ou mais postulantes cobiçando o mesmo cargo. O nó mais complicado de se desfazer ainda é em Minas Gerais, onde há três pré-candidatos para a vaga de governador: o ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, ambos do PT.

Segundo o líder governista, a ideia é tentar, com muito diálogo, encontrar um acordo em cada um desses Estados. Se as negociações fracassarem, a estratégia é fazer "acordos de procedimento" para definir como a candidata da coligação PT-PMDB atuará em cada local.
 

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