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Lula já passa tarefas para Mantega no próximo ano

A presidente eleita ainda não anunciou sua equipe econômica e disse que divulgará todos os nomes de uma vez

Mantega evita dar respostas diretas sobre sua eventual permanência no Ministério da Fazenda (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Mantega evita dar respostas diretas sobre sua eventual permanência no Ministério da Fazenda (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 16h58.

O futuro de Guido Mantega ainda é incerto, mas o ministro da Fazenda já recebeu tarefas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima reunião de ministros de Finanças do G-20, que acontecerá no próximo ano sob a gestão de Dilma Rousseff.

Na entrevista coletiva que concedeu na tarde de hoje em Seul, Lula cedeu o pódio para que Mantega falasse por quase 20 minutos da ameaça de guerra cambial e dos temas que estão na mesa de discussões entre os líderes do G-20, que termina amanhã em Seul.

"Guido, na próxima reunião de ministros do G-20, é importante que se faça um levantamento para saber o que cada país fez desde a primeira reunião até agora", orientou o presidente durante a entrevista. E completou: "Acho, viu Guido, que essa é uma tarefa importante para as equipes econômicas que compõem o G-20 trabalhem para que possam facilitar as tomadas de decisões futuras".

A presidente eleita ainda não anunciou sua equipe econômica e disse que divulgará todos os nomes de uma vez. Mantega, que viajou no mesmo avião que Dilma para a Coreia do Sul, evita dar respostas diretas sobre sua eventual permanência no Ministério da Fazenda.

Em seu primeiro dia em Seul, Lula se esforçou para dar destaque a seu ministro. Além de esperar para que Mantega fizesse uma exposição na entrevista coletiva, o presidente afirmou que Mantega fez a "denúncia" de que existe uma guerra cambial de proporções globais.

Lula também foi além de seu mandato, que se encerra em 31 de dezembro, ao dizer que a promoção do comércio internacional será uma das principais missões do próximo governo, que terá que "viajar mais, fazer mais negócios, colocar os ministros para viajar mais, colocar os empresários para viajar mais e vender mais".

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