(FILES) Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva attends the third session of the G20 Leaders' Meeting in Rio de Janeiro, Brazil, on November 19, 2024. The number of Brazilians living below the poverty line is the lowest since 2012, according to official figures released on December 4, 2024, which show that the country had 8.7 million fewer poor people in 2023 compared to the previous year. (Photo by Ludovic MARIN / AFP) (AFP)
Agência de notícias
Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 09h47.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2025 às 10h18.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou mais uma vez as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que o "comportamento" do republicano deverá dificultar a contribuição dos países ricos na pauta ambiental.
"Pelo comportamento do presidente americano, eu acho que vai ficar cada vez mais difícil países ricos quererem se comprometer a ajudar a salvação do planeta", afirmou o chefe do Executivo brasileiro em entrevista à rádio Diário FM, de Macapá, nesta quarta-feira, 12.
Uma das primeiras decisões de Trump após retomar a Casa Branca foi deixar o acordo de Paris. Nas últimas semanas, Lula usou a saída como exemplo para afirmar "ter certeza" que países ricos não vão cumprir o compromisso de repassar R$ 100 bilhões de anos para nações em desenvolvimento para investirem em políticas de combate às mudanças climáticas.
COP30: Lula diz ter certeza que países ricos não darão R$ 100 bi para combater mudanças climáticasO Brasil seriará a COP30, cúpula do clima, em Belém, em novembro.
Lula defende melhorar a relação com os Estados Unidos e pede que Trump "respeite o Brasil". Lula já disse, por outro lado, que um eventual aumento nas taxas de produtos brasileiros será respondido com reciprocidade.
O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a taxação em cima do aço, assinado por Trump na segunda-feira. O decreto torna oficial a aplicação de uma sobretaxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio de todos os países.
Em 2024, os EUA importaram 6 milhões de toneladas de aço do Canadá. O Brasil ficou em segundo lugar, com a venda de 4,1 milhões de toneladas, seguido pelo México, com 3,2 milhões.