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Lula alerta eleitores sobre documento com foto

Lula pediu voto para o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, dando a entender que já considera Dilma eleita

Na maior parte de seus 20 minutos de discurso, Lula pediu voto para Mercadante (.)

Na maior parte de seus 20 minutos de discurso, Lula pediu voto para Mercadante (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (27) aos eleitores que não se esqueçam de levar um documento com foto no dia das eleições. Em comício de uma hora realizado para milhares de pessoas no sambódromo da capital paulista, debaixo de chuva, Lula alertou os eleitores sobre a nova legislação, que não permite mais apenas a apresentação do título de eleitor.

"Pelo amor de Deus, não se esqueçam de levar um documento com fotografia, além do título", disse Lula, citando como exemplo as carteiras de identidade e de trabalho.

Depois que o PT entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) na Justiça para derrubar a exigência do documento com foto além do título eleitoral, o presidente aproveitou a presença do candidato a vice na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, para pedir que a lei aprovada no Congresso e sancionada por ele, seja novamente modificada. "Ano que vem vamos ter de nos organizar no Congresso Temer, para que as coisas mudem e só seja preciso levar o título."

Na maior parte de seus 20 minutos de discurso, Lula pediu voto para o candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, dando a entender que já considera Dilma eleita.

"Não basta eleger a Dilma, é preciso que a gente acabe com essa história de tucanos governando São Paulo. Eles já tiveram as chances deles." À Dilma, Lula recomendou que não se preocupasse com as críticas que seus adversários fazem em relação à sua participação na luta armada contra a ditadura. "O passado é aquilo que mais nos orgulha", afirmou. "Tenho orgulho que, com o meu radicalismo nos anos 70, 80 e 90, me tornei o governante maduro que sou hoje."

Dilma discursou por nove minutos e pediu aos presentes três coisas: serenidade, "porque temos propostas e ninguém vai nos tirar do rumo"; determinação, "para ir na rua e buscar até o último voto e tentar a vitória em 3 de outubro"; e amor, "para fazer desta vitória uma vitória do povo brasileiro".

No discurso, ela disse que assumia o compromisso de erradicar a miséria, se eleita, e tornar o Brasil uma nação desenvolvida. "Esse País democrático sabe fazer suas opções", disse, pedindo voto para sua candidatura, Mercadante e para os candidatos ao Senado Marta Suplicy (PT), Netinho de Paula (PCdoB) e para os candidatos a deputados federal e estadual.

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