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Lufthansa deverá devolver R$ 4 bilhões por cancelamentos de voos durante pandemia, nos EUA

KLM e South African Airways estão entre as companhias que fecharam acordo com o Departamento de Transporte

747-8 da Lufthansa (Lufthansa/Divulgação)

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Publicado em 3 de junho de 2024 às 17h34.

Última atualização em 3 de junho de 2024 às 17h48.

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O Departamento de Transporte (DoT) dos Estados Unidos conseguiu fazer com que três companhias aéreas, em particular o grupo alemão Lufthansa, reembolsem cerca de US$ 1 bilhão, o equivalente a aproximadamente R$ 5 bilhões, a passageiros por cancelamentos ou modificações de voos durante a pandemia de covid-19.

A pasta detalhou nesta segunda-feira, 3, em um comunicado que a Lufthansa aceitou restituir US$ 775 milhões (R$ 4 bilhões) e pagar uma multa de US$ 1,1 milhão (R$ 5,7 milhões), enquanto sua concorrente KLM pagará US$ 113,3 milhões (R$ 593 milhões) e também uma multa de US$ 1,1 milhão.

"A Lufthansa efetuou todos os reembolsos que tinha de fazer. O atraso no pagamento, sancionado pelo DoT, deve-se somente ao nível historicamente único dos reembolsos durante a pandemia de covid", indicou à AFP um porta-voz da companhia.

A South African Airways, por sua vez, aceitou pagar US$ 15,2 milhões (R$ 79,6 milhões) e uma multa de US$ 300 mil (R$ 1,5 milhão).

"Quando um voo é cancelado ou modificado de forma importante, não deveria ser necessário lutar com a companhia para obter o reembolso do dinheiro", destacou o secretário de Transporte dos Estados Unidos, Pete Buttigieg, citado em comunicado.

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