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Loura estaria apaixonada pelo capitão do cruzeiro Concordia

A dançarina desmentiu em entrevistas anteriores fofocas de que era amante do capitão

Dominica Cemortan não estava, segundo a imprensa italiana, registrada como turista nem como membro da tripulação (Eduard Bizgu/AFP)

Dominica Cemortan não estava, segundo a imprensa italiana, registrada como turista nem como membro da tripulação (Eduard Bizgu/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 08h52.

Roma - A dançarina loura moldava de 25 que estava a bordo do Costa Concordia contou aos investigadores que estava apaixonada pelo do capitão do navio naufragado, informaram jornais italianos nesta terça-feira.

"Sim, é verdade. Estou apaixonada pelo capitão (Francesco) Schettino" afirmou Domnica Cemortan, que tem as cidadanias moldava e romena, às autoridades que investigam a tragédia de 13 de janeiro, segundo o jornal La Stampa.

O capitão de 52 anos é casado e tem uma filha. Cemortan desmentiu em entrevistas anteriores fofocas de que era amante de Schettino, ao afirmar que ele era um homem de família fiel porque havia mostrado fotos de sua filha.

A mulher também teria dito que estava na ponte quando a luxuosa embarcação se chocou contra algumas rochas na ilha italiana de Giglio, em 13 de janeiro, deixando 32 mortos de um total de 4.299 pessoas a bordo.

Em uma entrevista concedida à AFP anteriormente, no entanto, ela afirmou que jantava com amigos quando o acidente ocorreu. Schettino contou aos investigadores que não havia ninguém além do pessoal autorizado na ponte no momento da tragédia.

Jornais italianos afirmam que o testemunho da misteriosa moldava - uma ex-funcionária da empresa operadora de cruzeiros Costa Crociere - se tornou uma peça-chave da investigação que tenta descobrir onde as pessoas estavam durante o incidente.

Cermotan afirmou em entrevistas anteriores realizadas em Chisinau, capital da Moldávia, disse que Schettino era "um herói", cujas ações após o impacto salvaram milhares de vidas, e rejeitou as acusações contra ele como "absurdas".

O capitão, que está em prisão domiciliar em sua casa na costa de Amalfi, e o primeiro-oficial Ciro Ambrosio são acusados de homicídio culposo, ao causar um naufrágio e abandonar o navio antes que todos os passageiros fossem evacuados.

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