Mundo

Louisiana reabre zonas de pesca após maré negra

Análise constatou que mariscos eram comestíveis; em algumas zonas, pesca comercial voltará a abrir para peixes e camarões

Pescador mexe em rede de pesca em Greens Ditch, Louisiana ( Joe Raedle/AFP)

Pescador mexe em rede de pesca em Greens Ditch, Louisiana ( Joe Raedle/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Nova Orleans - O Estado de Louisiana (sul) voltou abrir extensas zonas de pesca fechadas por causa do vazamento de petróleo no Golfo do México depois de realizar uma análise dos mariscos e concluir que eram comestíveis, informou o governo estatal.

Em colaboração com a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, o departamento da fauna, a flora e pesca de Luisiana anunciou que "a pesca comercial voltará a abrir para peixes e camarões em porções das águas estatais a leste do rio Mississipi".

Outras zonas permanecem fechadas à comunidade de pescadores da Louisiana, que foi muito atingida pelo fechamento das águas estatais e federais poluídas pelo óleo que vazou de um poço submarino avariado perto da costa.

O fechamento foi ordenado para impedir que os mariscos potencialmente contaminados por petróleo fosse pescados e consumidos, mas o Estado e a FDA afirmaram que "extensas análises e resultados químicos demonstram que as amostras de pescado proveniente das zonas previamente fechadas analisadas são saudáveis para o consumo".

Mais de um terço das águas federais de pesca do Golfo do México foram fechadas por causa da maré negra. Uma parte deles foi reaberta em 22 de julho, dexiando 149.026 km2 de águas de pesca federais com acesso proibido.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleoPoluição

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru