People visiting Covent Garden in London. (Photo by Yui Mok/PA Images via Getty Images) (Yui Mok/Getty Images)
Fabiane Stefano
Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 11h33.
Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 12h29.
Londres se prepara para anunciar nesta quarta-feira (27), de acordo com a imprensa local, um endurecimento das medidas para evitar a importação de casos de coronavírus, impondo quarentenas em hotéis a britânicos, ou a moradores, que chegarem de zonas consideradas de risco, como a América do Sul.
Após a descoberta de uma nova cepa originada na Amazônia brasileira, o governo de Boris Johnson proibiu há duas semanas as chegadas de todos os países da América do Sul, além de Panamá e Portugal. A medida já havia sido aplicada à África do Sul, onde também foi encontrada uma mutação preocupante do vírus.
A proibição não se aplica, porém, a cidadãos britânicos, nem aos residentes no país, que podem voltar para suas casas após apresentarem um teste negativo para covid-19 e com o compromisso de se isolarem por dez dias após sua chegada.
No país europeu mais castigado pela pandemia, o Executivo não quer, contudo, correr riscos. Assim, a ministra do Interior, Priti Patel, que se dirigirá ao Parlamento esta tarde, deve apresentar "mais" medidas para garantir que haja "menos fluxo" de viajantes, informou o ministro das Comunidades Locais, Robert Jenrick, ao canal Sky News.
Segundo a BBC, Patel anunciará que os britânicos e os residentes no Reino Unido que desembarcarem procedentes de países fortemente afetados pelo coronavírus terão de cumprir a quarentena em hotéis especialmente protegidos. E terão de pagar a hospedagem do próprio bolso.
A ministra teria defendido o fechamento total das fronteiras e uma quarentena de hotel para todas as chegadas, mas a proposta foi rejeitada por Johnson, relata o jornal The Times.