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Londres pode ter Natal sem avós por causa de mutação da covid

Autoridades recomendam que jovens não passem festas de fim de ano com idosos; nesta quarta, dia 16, entram em vigor novas medidas de combate à doença

People visiting Covent Garden in London. (Photo by Yui Mok/PA Images via Getty Images) (Yui Mok/Getty Images)

People visiting Covent Garden in London. (Photo by Yui Mok/PA Images via Getty Images) (Yui Mok/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 15 de dezembro de 2020 às 15h39.

Última atualização em 15 de dezembro de 2020 às 16h22.

Com o aumento do contágio da covid-19, as autoridades do Reino Unido passaram a recomendar que o Natal seja comemorado sem a presença dos avós e outras pessoas idosas, mais suscetíveis ao coronavírus.

A orientação é direcionada principalmente aos moradores de Londres, onde a expansão do número de casos de coronavírus tem se mostrado particularmente preocupante. Nesta quarta-feira, dia 16, as medidas restritivas devem se intensificar, com o fechamento de bares, restaurantes e locais de diversão.

O Reino Unido registrou mais de 20.000 novos casos de covid nas últimas 24 horas, o que colocou o país em alerta. A capital britânica se tornou um dos principais epicentros da doença. No Sul, uma mutação do coronavírus infectou mais de 1.000 pessoas.

Há a suspeita de que a nova variedade do vírus possa estar se espalhando rapidamente, o que seria uma das explicações para o aumento de casos em algumas regiões do país e em Londres.

No último dia 10, 4.710 pessoas testaram positivo para o coronavírus em Londres, 93% a mais do que na semana anterior.

"Não sabemos até que ponto os novos casos estão ocorrendo por causa da nova variante, mas temos que tomar uma ação rápida para controlar esta doença mortal enquanto as vacinas são lançadas", disse Matt Hancock, ministro da saúde, nesta segunda-feira, dia 14.

O governo tem orientado a população a não viajar nos feriados de fim de ano. Para aqueles que vão ficar em casa, a recomendação é se reunir apenas com outras cinco pessoas. Os mais jovens, com mais propensão de serem assintomáticos, não devem se encontrar com idosos. As autoridades de saúde devem analisar novas medidas de combate ao coronavírus caso o número de casos continue a crescer.

 

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