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Lojas de brinquedo na França banem armas de brinquedo

Toys'r'Us determinou a retirada de mais de 20 referências de suas prateleiras e da internet, mas manteve as espadas a laser e as pistolas d'agua


	Toys 'R' Us: ela manteve as espadas a laser e as pistolas d'agua
 (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

Toys 'R' Us: ela manteve as espadas a laser e as pistolas d'agua (Spencer Platt/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2015 às 14h19.

Paris - A rede Toys'r'Us ordenou âs suas 48 lojas na França que retirem a venda de armas de brinquedo para evitar que sejam "fontes de confusão" para as forças da ordem, e outras como JouéClub suprimiu os artigos mais realistas, publicou neste sábado a imprensa local.

O e-mail enviado pela direção-geral da Toys'r'Us aos seus centros no país, uma semana depois dos ataques que deixaram 130 mortos em Paris, determinou a retirada de mais de 20 referências de suas prateleiras e da internet, mas manteve as espadas a laser e as pistolas d'agua, disse o "Le Parisien".

JouéClub, por sua vez, deixou de expor ao público os brinquedos mais realistas, mas não clássicos como os estojos do oeste e da polícia, e ano que vem, segundo o presidente e diretor-geral da empresa, Alain Bourgeois-Müller, prevê tirar de seu catálogos as cópias de armas de combate.

Um pai zangado por ter encontrado uma cópia de uma kalashnikov, o fuzil AK47, na rede de supermercados Simply Market lançou no Facebook a iniciativa "Acabemos com as armas fictícias para crianças", e levantou o debate sobre o interesse de oferecer esse tipo de produtos às crianças.

Apoiado por cerca de 150 pessoas, mostrou sua surpresa nas redes depois de o mercado o responder dizendo que não poderia deixar de vender esse produto, disponível em toda a França.

"Brandir uma arma de plástico na rua na França é um crime que pode acarretar uma multa. Por que propor sua venda nas lojas?" questionou o deputado ecologista Fernando Oliveira, que apoia esse movimento popular. 

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