Mundo

Loja quase me engoliu, diz turista brasileiro no Nepal

Gustavo Junqueira estava com um grupo de cinco brasileiros em turismo em Swayambhunath, o Templo do Macaco, um dos mais famosos pontos turísticos de Katmandu


	Nepal: "Fui o último a sair; a loja quase me engoliu", relatou o jornalista Gustavo Junqueira
 (Reuters)

Nepal: "Fui o último a sair; a loja quase me engoliu", relatou o jornalista Gustavo Junqueira (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2015 às 17h35.

Ribeirão Preto - "Fui o último a sair; a loja quase me engoliu", relatou o jornalista Gustavo Junqueira, de Ribeirão Preto (SP) à mulher, Sonia Maggioto, nas poucas mensagens que trocaram pelo aplicativo WhatsApp sobre o terremoto deste sábado (25) no Nepal.

Junqueira estava com um grupo de cinco brasileiros em turismo em Swayambhunath, o Templo do Macaco, um dos mais famosos pontos turísticos de Katmandu, quando ocorreu o abalo sísmico, cerca de 11 horas no horário local.

"Na conversa curta que tive com o Gustavo, hoje (sábado, 25) pela manhã, ele relatou que estava bem assustado e que foi o último a sair de uma loja no Templo do Macaco, onde estava junto com os brasileiros. Felizmente todos estão bem", disse.

"Eu fui o último a sair; quase a loja me engoliu, foi literalmente o que ele me relatou", completou Sonia.

Segundo ela, Junqueira chegou a Katmandu na noite de ontem (24), após cerca de dez dias no acampamento base do monte Everest - ele é praticante de alpinismo.

Em conversa com a Agência Estado antes da viagem, Junqueira, que é ainda triatleta, relatou que não iria escalar o monte e queria apenas conhecê-lo, em um preparativo para outra escalada futura.

Os planos de ficar na cidade nepalesa nos próximos dias foram interrompidos pelo terremoto e, segundo Sonia, o marido sequer conseguiu retornar no hotel onde está hospedado, já que parte desabou e o local estava interditado.

Ainda segundo Sonia, no breve contato Junqueira informou que o grupo dele estava na rua e aguardava o socorro de diplomatas brasileiros em Katmandu, por intermédio de um outro brasileiro que já tinha retornado ao País.

"Eles seriam levados ao consulado do Brasil ou a algum outro lugar, pois parece que a embaixada também tinha sofrido algum dano", afirmou.

Quando deixar o país, o jornalista deve seguir para Londres, onde mora uma irmã. "Como a comunicação é precária, pedi a ele que só voltasse a entrar em contato quando tivesse alguma novidade", concluiu Sonia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisNepalTerremotos

Mais de Mundo

Agenda do G20 no Brasil entra na reta final; veja o que será debatido entre os líderes globais

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social