Ancara - O logotipo da campanha presidencial do primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan, que contém o nome do profeta Maomé, provocou polêmica, em um país oficialmente laico.
Em uma mensagem no Twitter na semana passada, o ministro das Finanças, Mehmet Simsek, revelou a presença do nome do profeta no logotipo.
Segundo os críticos, a imagem também é similar a que foi utilizada por Barack Obama em sua última campanha presidencial nos Estados Unidos.
Erdogan, de 60 anos, é o favorito para a eleição presidencial de 10 e 24 de agosto, que pela primeira vez acontecerá no sistema de sufrágio universal.
Desde que chegou ao poder em 2002, o primeiro-ministro islamita-conservador adotou várias medidas favoráveis ao islã, como a restrição do consumo de bebidas alcoólicas ou legalização do uso do véu islâmico em prédios públicos.
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1. 2. Iraque
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1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)