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Locutores de rádio australiana são ameaçados de morte

Eles participaram de um trote trágico a um hospital de Londres que desembocou no suicídio da enfermeira que atendeu a ligação


	Os apresentadores Mel Greig e Michael Christian: eles não aparecem em público desde segunda-feira, quando pediram desculpas e choraram diante das câmeras de televisão
 (AFP)

Os apresentadores Mel Greig e Michael Christian: eles não aparecem em público desde segunda-feira, quando pediram desculpas e choraram diante das câmeras de televisão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 08h01.

Sydney - Os apresentadores de uma rádio australiana que participaram no trágico trote telefônico a um hospital de Londres receberam ameaças de morte e foram levados para locais seguros, informou a polícia nesta sexta-feira.

A informação sobre as ameaças aos dois apresentadores foi divulgada depois da revelação em Londres que de a enfermeira que atendeu a ligação, Jacintha Saldanha, se enforcou poucos dias depois.

A polícia da Austrália abriu uma investigação sobre as ameaças depois que teve acesso a uma carta enviada ao apresentador Michael Christian, da rádio 2Day FM, na qual uma pessoa não identificada alertava que "existem balas com seu nome".

A empresa Southern Cross Austereo denunciou ter recebido ameaças a semana inteira.

"A polícia está investigando o caso. Os detetives já têm em seu poder uma carta com várias ameaças. Estamos trabalhando na questão e tentando descobrir o autor da carta", disse uma fonte policial do estado de Nova Gales do Sul.

De acordo com o jornal Daily Telegraph, os apresentadores e outros funcionários foram levados para hotéis. Dez executivos da emissora recebem proteção de agentes de segurança privada.

Christian e a apresentadora Mel Greig, responsáveis pelo trote que terminou em tragédia, continuam afastados do trabalho e não aparecem em público desde segunda-feira, quando pediram desculpas e choraram diante das câmeras de televisão.

Saldanha foi encontrada morta na sexta-feira da semana passada, três dias depois de receber em um hospital de Londres uma ligação telefônica de uma pessoa que alegava ser a rainha da Inglaterra e que desejava falar com Catherine, esposa de seu neto, o príncipe William, hospitalizada por complicações provocadas pela recente gravidez.

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