Edison Lobão: "Somente Libra representará 67% da condição atual do país", acrescentou o ministro de Minas e Energia (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 15h06.
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira, 2, que o campo de Libra, do pré-sal, cujo primeiro contrato de partilha foi assinado hoje, produzirá em seu pico 1,4 milhão de barris de petróleo e 40 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
"Em 2013, a produção nacional deve alcançar 2,1 milhões de barris diários de petróleo", afirmou. "Somente Libra representará 67% da condição atual do país", acrescentou.
O consórcio de Libra é formado por Petrobras, pelas chinesas CNPC e CNOOC, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total, que ganharam a concessão para exploração de petróleo e gás natural na área.
Sobre Libra, o ministro destacou ainda que a arrecadação estimada para a União é de R$ 270 bilhões de royalties. "A União poderá arrecadar até R$ 1 trilhão com os royalties, o bônus de assinatura, os tributos e a comercialização da sua parte do excedente em óleo", concluiu.
Edison Lobão disse que a assinatura do contrato do campo de Libra como "coroa um longo e vitorioso processo". Destacou, ainda, que, além do leilão de Libra, foram feitas neste ano duas outras rodadas "bem-sucedidas".
"A 11ª rodada, que marcou a retomada dos leilões, superou toda as expectativas", disse. "Nela foram superados os recordes em relação ao bônus de assinatura, de programa exploratório mínimo e de maior bônus por um único bloco", completou.
Sobre a 12ª rodada, Lobão ressaltou que ela foi a primeira focada em gás natural, "com oferta de blocos exclusivamente em terras". "Não tenho dúvidas em afirmar que o grande interesse demonstrado coroaram o ano de 2013 como de grande sucesso para o setor de petróleo e gás no Brasil", acrescentou.
O ministro disse ainda que agora, com a realização do leilão e a assinatura do contrato de Libra, foi completado um ciclo que contribui para a segurança energética do País. "O Brasil é apontado por organizações internacionais como tendo potencial para ser o sexto maior produtor de petróleo até 2020", afirmou Lobão.