Mundo

Lobão espera aprovar construção de 4 usinas nucleares

País possui duas usinas, ambas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: mais 4 usinas nucleares para o Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: mais 4 usinas nucleares para o Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 10h41.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta sexta-feira que espera a aprovação em 2011 para a construção de quatro novas usinas nucleares no país.

Atualmente, o país possui duas usinas, ambas em Angra dos Reis (RJ). Uma terceira, no mesmo local, será construída e deve entrar em operação no final de 2015. Segundo Lobão, será realizado neste ano uma reunião do CNPE para autorizar a construção das novas usinas além dessas três.

"Aprovamos essas quatro neste ano", disse Lobão em entrevista coletiva.

Ainda não há estimativa sobre o investimento necessário, a potência das futuras usinas e também o cronograma.

Apesar da localização exata das usinas não estar definida, Lobão disse que duas devem ser construídas no Nordeste e as outras duas no Sudeste, "em São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro".

As unidades do Nordeste serão erguidas nas proximidades do Rio São Francisco. "Usinas nucleares precisam de água em abundância, seja ela de rio ou de mar."

Belo Monte

O ministro Edison Lobão afirmou também que vê a licença ambiental para a usina de Belo Monte (PA) sendo aprovada em fevereiro.

A usina, localizada no rio Xingu, terá capacidade instalada de 11.233 megawatts e a primeira unidade geradora deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEnergiaEnergia nuclearInfraestrutura

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA