O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão: "Não há estudo nenhum do governo sobre essa matéria(...) Não há menor possibilidade disso" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 12h37.
São Paulo - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou nesta quinta-feira a possibilidade de o governo reduzir o percentual obrigatório de 30 por cento de participação da Petrobras nos campos do pré-sal ou de tirar da empresa o status de operadora única do pré-sal.
"Não há estudo nenhum do governo sobre essa matéria... Não há menor possibilidade disso", disse o ministro após evento do fórum dos secretários estaduais de Energia, em Brasília.
Nesta quinta-feira, o jornal Valor Econômico publicou uma reportagem dando conta de que o governo estaria estudando rever o papel da Petrobras no pré-sal.
A ação da Petrobras operava em alta de mais de 3 por cento às 12h30, enquanto o Ibovespa caía 0,6 por cento no mesmo horário.
Lobão disse ainda que essas atribuições da Petrobras no pré-sal foram aprovadas no Congresso Nacional e são lei.
O ministro afirmou que, mesmo com a pressão do câmbio, a Petrobras tem condições econômicas e financeiras de cumprir seu papel.
Ele acrescentou que não há novidades sobre eventual reajuste no preço dos combustíveis.
No início da semana, ele disse que o governo avalia pedido da Petrobras sobre reajuste de preços de combustíveis, mas isso não significa que a reivindicação da estatal será atendida pelo seu controlador.
Interesse no pré-sal
Empresas do mundo inteiro estão interessadas em explorar as reservas petrolíferas da camada pré-sal no Brasil, disse Lobão.
"São empresas americanas, inglesas, canadenses, chinesas e assim por diante", afirmou durante o evento.