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Lobão confirma estudos para maior regulação do etanol

O governo quer privilegiar empréstimos para as refinarias que produzem etanol, em vez de açúcar, segundo o ministro

Lobão afirmou ainda que o preço da gasolina se estabilizará, sem necessidade de reajustes (Antônio Cruz/ABr)

Lobão afirmou ainda que o preço da gasolina se estabilizará, sem necessidade de reajustes (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h36.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o governo está estudando uma forma de aumentar a regulação sobre o etanol. "Temos que garantir o abastecimento dos automóveis que utilizam muito etanol", afirmou. Lobão observou que ainda não há decisão tomada, mas ponderou que o governo estuda enviar uma nova lei ou Medida Provisória ao Congresso Nacional para mudar a regulação do etanol.

Segundo Lobão, o governo também quer privilegiar empréstimos para as refinarias que produzem etanol, em vez de açúcar. O ministro participa hoje, das 8 às 9 horas, do programa Bom Dia Ministro, produzido e coordenado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitido ao vivo pela NBR TV.

Lobão afirmou ainda que o preço da gasolina se estabilizará, sem necessidade de reajustes. O ministro disse ainda que solicitou ao presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que a companhia produza mais etanol. "Instruí o presidente da Petrobras para que avance bem mais nessa direção, para que a Petrobras se torne uma 'reguladora' do mercado", afirmou.

O ministro destacou que a Petrobras é hoje a quarta maior produtora de etanol do mundo e que o papel da estatal como reguladora do mercado deve entrar em funcionamento a partir dos próximos dois anos. O ministro explicou, no programa Bom Dia Ministro, que a recente disparada no preço do álcool nas bombas é consequência de uma produção menor de cana-de-açúcar e da valorização do açúcar no mercado internacional.

"A produção foi menor, o preço internacional do açúcar está muito competitivo. As destilarias preferem, nesse momento, produzir açúcar, e não etanol", explicou. Ele ressaltou, no entanto, que "são episódios sazonais que desaparecerão daqui por diante" e que o governo está tomando as providências. "Enquanto isso, estamos procedendo a uma pequena importação de etanol para suprir o mercado", exemplificou.

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