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Light e grupo chinês vão produzir motos e bicicletas elétricas

Empresa quer desenvolver o fornecimento de energia elétrica para veículos no Brasil; fábrica será construída no Rio de Janeiro

Moto Kasinski: uma das marcas da chinesa CR ZongShen no Brasil (Divulgação)

Moto Kasinski: uma das marcas da chinesa CR ZongShen no Brasil (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2011 às 12h16.

Rio de Janeiro - A Light anunciou nesta segunda-feira que adquiriu uma participação da fábrica que o grupo chinês Zongshen está construindo no Brasil para produzir motocicletas e bicicletas elétricas.

Em comunicado enviado ao mercado, a companhia afirmou que pagará R$ 120 mil por 20% das ações ordinárias (com direito a voto) emitidas pela CR Zongshen E-Power Fabricadora de Veiculos S.A (E-Power).

Segundo o comunicado da Light, o negócio permitirá criar, testar e desenvolver infraestrutura e logística de fornecimento de energia elétrica para o mercado de veículos elétricos.

A E-Power é uma subsidiária do grupo CR Zongshen do Brasil, empresa compartilhada pelo conglomerado chinês Zongshen e pelo empresário brasileiro Cláudio Rosa Júnior.

O grupo começou a operar no Brasil em 2009 com a compra da marca Kasinski, que produz 110 mil motocicletas a gasolina e a etanol em uma fábrica de Manaus.

A E-Power, que utilizará a tecnologia do grupo chinês Zongshen para produzir motocicletas e bicicletas elétricas, terá uma fábrica em Sapucaia, no interior do Rio de Janeiro.

A CR Zongshen do Brasil fará um investimento inicial de R$ 122 milhões em sua fábrica de veículos elétricos.

A fábrica será a primeira de veículos elétricos no país e se beneficiará dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo do Rio de Janeiro a empresas dispostas a produzir carros e motocicletas que usem combustíveis alternativos.

O objetivo do grupo é começar a produzir a partir de 2012 motocicletas e bicicletas da marca Kasinski com uma tecnologia que já é usada na China para a produção de veículos de duas rodas elétricos.

Esta tecnologia usa uma bateria de lítio com 60 quilômetros de autonomia que pode ser recarregada na rede elétrica convencional.

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