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Líderes republicano e democrata no Senado são reeleitos nos EUA

O republicano Mitch McConnell e o democrata Chuck Schumer foram reeleitos nesta quarta-feira para seguir comandando os dois partidos no Senado

Sessão do Senado norte-americano (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Sessão do Senado norte-americano (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 17h25.

Washington  - Os líderes da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, e o da minoria democrata, Chuck Schumer, foram reeleitos nesta quarta-feira por para seguir comandando os dois partidos na casa.

As duas eleições, realizadas a portas fechadas, tiveram como resultado as confirmações da manutenção dos dois nos cargos por "aclamação", o que significa que não houve votação.

Nenhum dos dois senadores teve posição nessas eleições, apesar de a recém-eleita senadora democrata pelo Arizona, Krysten Sinema, ter alertado que não apoiaria Schumer durante a campanha para o pleito legislativo do início deste mês, segundo a imprensa local.

Como líder da maioria, McConnell, que chegou ao cargo em 2015, é o responsável por pautar as atividades legislativa e executivo do Senado, sendo assim um dos políticos de maior poder nos EUA.

"Honrado", escreveu o senador republicano no Twitter pouco depois de confirmada a reeleição.

Após a votação, McConnell se reuniu com os seis novos senadores republicanos, a quem agradeceu pelo trabalho para manter a maioria republicana no Senado. No encontro estava Rick Scott, que ainda não foi oficialmente confirmado como vencedor da eleição na Flórida.

Já Chumer concedeu entrevista coletiva e afirmou que os democratas no Senado trabalharão para melhorar a vida dos americanos de classe média e daqueles que tentam atingir esse nível de vida.

"Temos uma oportunidade única no novo Congresso para conseguir mais acordos bipartidários para atingir os resultados para as famílias ao longo do país", disse o líder democrata.

Caso os republicanos vençam as duas eleições que ainda não foram oficialmente encerradas - na Flórida e no Missisippi -, o partido ficará com 53 senadores contra 47 dos democratas.

Se a oposição vencer os dois pleitos, a divisão de cadeiras na casa se manteria a mesma de antes das eleições, com dois senadores a mais para os republicanos.

Scott, até então governador da Flórida, disputa a vaga no Senado com o democrata Bill Nelson. A eleição está sendo contestada na Justiça e questionada pela demora e por erros na apuração.

A apuração segue sem terminar oito dias depois do pleito. Além disso, o número de votos que ainda não foram contabilizados é incerto. A polêmica envolveu até o presidente do país, Donald Trump, que sugeriu uma possível fraude no resultado, sem oferecer provas.

A cadeira do Missisippi será decidida em segundo turno no dia 27 de novembro.

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