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Líderes orientam bancadas sobre voto do salário mínimo

A expectativa é de que a votação estenda-se até as 22 horas; dez oradores revezaram-se na tribuna, sendo cinco da oposição e cinco a favor do governo

Painel mostra o resultado da votação do reajuste do salário mínimo na Câmara; hoje é dia de votação no Senado (Renato Araújo/Agência Brasil)

Painel mostra o resultado da votação do reajuste do salário mínimo na Câmara; hoje é dia de votação no Senado (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 19h42.

São Paulo - O discurso da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que defende um salário mínimo de R$ 700,00, encerrou a fase dos debates sobre o projeto de lei que fixa o valor do subsídio a partir de março. Na sequência, os líderes partidários e os autores dos destaques orientarão as respectivas bancadas sobre o voto, favorável ou contrário, à proposta do governo de um mínimo de R$ 545,00.

A expectativa é de que a votação estenda-se até as 22 horas. Dez oradores revezaram-se na tribuna, sendo cinco da oposição e cinco a favor do governo. Com cerca de 80 sindicalistas nas galerias, os senadores não sofrem a mesma pressão que recaiu sobre os deputados na semana passada.

A votação do projeto principal, relatado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), será simbólica, com expectativa de aprovação pela ampla maioria dos senadores. Em seguida, haverá três votações nominais dos destaques apresentados pela oposição. O PSDB defende um mínimo de R$ 600,00 e a exclusão do dispositivo que autoriza o reajuste automático do mínimo, por decreto, conforme a política de reajuste que valerá para os próximos quatro anos. O DEM tenta aprovar o salário mínimo de R$ 560,00.

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