Ajuda à Síria: os EUA, representados por John Kerry, também tem planos para aumentar a sua contribuição a partir do ano passado, que foi de US$ 507 milhões (Yuri Gripas/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 13h26.
Londres - Líderes mundiais se reuniram nesta quinta-feira em Londres para negociar e anunciar bilhões de dólares em ajuda humanitária a civis na Síria que vivem em meio a uma guerra civil que já dura cinco anos e tentar diminuir a onda de cidadãos que fogem da região.
A conferência, patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ocorre um dia depois que o mediador das Nações Unidas, Staffan de Mistura, optou por "suspender temporariamente" o processo de negociação de paz na Síria e retomar o diálogo a partir do dia 25 de fevereiro.
Para a conferência de hoje, eram esperados representantes de 70 países, incluindo 30 chefes de Estado, para atender o pedido de ajuda da ONU no valor de US$ 7,7 bilhões.
Também são esperados que os participantes anunciem programas destinados a incrementar o emprego e a educação para os cerca de 4,6 milhões de refugiados sírios no Líbano, Turquia e Jordânia.
A ONU estima que 13,5 milhões de pessoas, incluindo 6 milhões de crianças, precisam de ajuda.
A Alemanha disse nesta quinta-feira que iria se comprometer com 2,3 mil bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões) até 2018, incluindo 1,1 bilhão de euros neste ano.
"Estamos convencidos de que podemos restringir o grande movimento de refugiados lutando contra as razões que levam as pessoas a fugirem", disse a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Já o Reino Unido disse que se comprometeria com um valor adicional de 1,2 bilhão de libras (US$ 1,75 bilhão) em ajuda humanitária ao longo dos próximos quatro anos, duplicando a quantidade que já se comprometeu.
Os EUA, que está sendo representado na conferência pelo secretário de Estado, John Kerry, também tem planos para aumentar a sua contribuição a partir do ano passado, que foi de US$ 507 milhões.