Agência de notícias
Publicado em 25 de outubro de 2024 às 22h02.
Os líderes do G7, que reúne as sete maiores economias do mundo, acertaram nesta sexta-feira, 25, os detalhes de um empréstimo de US$ 50 bilhões (R$ 284 bilhões) para Kiev. O montante será garantido pelos ganhos com ativos soberanos russos congelados após a invasão à Ucrânia.
"Os fundos do empréstimo serão desembolsados por meio de múltiplos canais, para apoiar a assistência orçamentária, militar e de reconstrução da Ucrânia", informaram em nota os líderes do G7. O objetivo é começar a liberar os recursos no fim do ano.
Os líderes das sete democracias mais ricas chegaram a um consenso sobre o empréstimo de US$ 50 bilhões após reuniões em Washington organizadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM). Os ministros das Finanças “acordaram uma solução técnica que garante a coerência, coordenação e distribuição justa do empréstimo, além da solidariedade entre todos os parceiros do G7”, afirma o comunicado.
“Não nos cansaremos de nossa determinação em dar à Ucrânia o suporte de que necessita para prevalecer”, afirmaram os líderes, pedindo ainda que Moscou encerre a guerra e pague pelos prejuízos causados. O presidente americano, Joe Biden, afirmou que os EUA fornecerão US$ 20 bilhões do total, utilizando juros de ativos russos congelados para garantir que a ajuda à Ucrânia não sobrecarregue os contribuintes.
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