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Líderes de "Revolução dos Guarda-Chuvas" são processados

Em 26 de setembro do ano passado os protestos se transformaram em confrontos violentos entre os manifestantes e a polícia


	Manifestantes pró-democracia carregam guarda-chuvas: a edição digital do jornal "South China Morning Post", publicou que os três líderes estudantis, Joshua Wong, Nathan Law e Alex Chow, foram acusados pelos incidentes de 26 de setembro de 2014
 (Bobby Yip/Reuters)

Manifestantes pró-democracia carregam guarda-chuvas: a edição digital do jornal "South China Morning Post", publicou que os três líderes estudantis, Joshua Wong, Nathan Law e Alex Chow, foram acusados pelos incidentes de 26 de setembro de 2014 (Bobby Yip/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 10h10.

Pequim - Três dos mais destacados líderes da "Revolução dos guarda-chuvas", o movimento pró-democracia que ocupou as ruas de Hong Kong por três meses em 2014, foram acusados formalmente nesta quinta-feira em relação à tentativa de entrada em um edifício oficial no princípio dos protestos.

A edição digital do jornal "South China Morning Post", publicou que os três líderes estudantis, Joshua Wong, Nathan Law e Alex Chow, foram acusados pelos incidentes de 26 de setembro de 2014, quando eles e outros manifestantes tentaram pular os muros do Civic Square como um ato de protesto.

Chow é acusado de "assembleia ilegal", Law de "incitação, por chamar outros a entrarem ilegalmente em um edifício oficial, e Wong, de 18 anos e um dos rostos mais conhecidos do movimento de protesto, é réu nas duas acusações, que somadas podem fazê-lo pegar até cinco anos de prisão.

Wong, de 18 anos, afirmou após saber destas acusações que não tinha feito nada de ilegal nos protestos, em que dezenas de milhares de hongkoneses protestaram entre setembro e dezembro para pedir eleições locais livres e com candidatos não pré-selecionados pelo regime comunista chinês.

Ele e Law já tinham sido anteriormente acusados de obstrução do trabalho policial no mês de julho.

Em 26 de setembro do ano passado os protestos se transformaram em confrontos violentos entre os manifestantes e a polícia, que foram considerados um abuso das forças de segurança pelo movimento democrático hongkonês e acenderam o pavio de protestos que duraram mais de três meses.

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