Jamyang Yeshi, de 26 anos, ateou fogo no próprio corpo: esse tipo de protesto é comum em território ocupado (AFP)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2012 às 16h38.
Nova Délhi - O líder político dos exilados tibetanos afirmou que está desapontado com a falta de atenção que receberam da comunidade internacional as dezenas de auto imolações feitas por tibetanos. Lobsang Sangay disse nesta segunda-feira que as imolações são medidas drásticas tomadas por pessoas impedidas de realizar outras formas de protesto contra o domínio chinês sob o Tibet.
Pequim acusa os líderes tibetanos de encorajarem os suicídios. Sangay condenou os incidentes por serem contrários ao compromisso do movimento com a não-violência, mas afirmou ser seu dever ressaltar o porquê dos manifestantes estarem morrendo.
Cerca de 50 tibetanos atearam fogo em si mesmos nos últimos dois anos. Apenas nove sobreviveram. O líder dos exilados pediu que os países prestem atenção ao sofrimento de seu povo. A China afirma que o Tibete sempre foi território chinês, mas os tibetanos dizem que a região do Himalaia foi independente durante grande parte de sua história. As informações são da Associated Press.