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Líder dos rebeldes iemenitas morre em bombardeio da coalizão árabe

Saleh al Samad era presidente do Conselho Supremo Político e morreu no bombardeio feito pela coalizão árabe

Iêmen: Al Samad era o número dois do movimento houthi e era o segundo mais procurado pela coalizão árabe (REUTERS/Khaled Abdullah/File Photo/Reuters)

Iêmen: Al Samad era o número dois do movimento houthi e era o segundo mais procurado pela coalizão árabe (REUTERS/Khaled Abdullah/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de abril de 2018 às 14h15.

Sana/Riad - O presidente do Conselho Supremo Político, o principal órgão executivo dos rebeldes iemenitas houthis em Sana, Saleh al Samad, morreu na quinta-feira passada em um bombardeio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita no noroeste do Iêmen, anunciou nesta segunda-feira o movimento insurgente.

Em comunicado reproduzido pelo canal de televisão "Al-Masirah", porta-voz dos rebeldes, a milícia confirmou "a morte do presidente Saleh al Samad em um bombardeio da aviação inimiga na quinta-feira na província de Al Hodeidah", no Mar Vermelho.

Al Samad era considerado o número dois do movimento houthi e o segundo mais procurado, de uma lista de 40 indivíduos, pela aliança de países sunitas.

De acordo com as fontes do canal saudita "Al Ijbariya", a coalizão matou na quinta-feira passada "vários líderes houthis", entre eles Saleh al Samad.

O Conselho Supremo designou Mahdy Mohammed Hussein al Mashat como sucessor do líder iemenita, segundo anunciou a agência oficial de notícias "Saba", controlada pelos rebeldes.

O líder dos houthis, Abdul-Malik al-Houthi, fará um discurso nas próximas horas para abordar este fato.

O responsável do Executivo dos rebeldes xiitas - respaldados pelo Irã - foi quem remodelou o Governo houthi, estabelecido na capital iemenita, Sana, depois do assassinato em dezembro do ex-presidente Ali Abdallah Saleh, acusado de "traição".

 

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