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Líder do eurofóbico UKIP vota em referendo pela saída da UE

Quanto às possibilidades reais do triunfo do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), Farage considerou que existe uma "possibilidade muito sólida"


	O líder do UKIP, Nigel Farage: quanto às possibilidades reais do triunfo do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), Farage considerou que existe uma "possibilidade muito sólida"
 (Niklas Hallen/AFP)

O líder do UKIP, Nigel Farage: quanto às possibilidades reais do triunfo do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), Farage considerou que existe uma "possibilidade muito sólida" (Niklas Hallen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 08h50.

Londres - O líder do eurofóbico Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage, depositou nesta quinta-feira seu voto no referendo que decidirá o futuro do país na União Europeia (UE).

O dirigente do UKIP, que votou em um colégio eleitoral próximo a seu domicílio no norte do condado de Kent, ao sul de Londres, afirmou que "as pessoas que decidiram pela saída têm uma convicção e uma paixão verdadeiras".

"Eu pessoalmente teria vindo aqui caminhando e descalço sobre vidros quebrados para deixar meu voto", afirmou.

Farage, que defendeu a saída do país do bloco dos vinte E oito com um discurso anti-imigracão, lembrou hoje que se envolveu pela primeira vez nesta causa em 1991, e que dois anos mais tarde -em 1993- foi formado o UKIP.

"Tratamos de lançar esta mensagem de que há algo errado em nossa relação com a UE, e que temos que ter um referendo para mudar isso", disse o ex-membro do Partido Conservador.

Quanto às possibilidades reais do triunfo do "brexit" (saída do Reino Unido da UE), Farage considerou que existe uma "possibilidade muito sólida".

Em seu último discurso da campanha pronunciado ontem, o líder da formação eurofóbica indicou que o referendo é um desafio entre "o povo e o poder estabelecido".

Farage, cujo futuro na política será questionado se o "brexit" fracassar ao ter baseado toda sua carreira na oposição ao bloco comunitário, garantiu que "o poder estabelecido está muito, muito assustado com esta votação", e fará "tudo o que puder para ganhar".

Durante o acalorado debate gerado no país nos últimos meses sobre o referendo europeu, o dirigente do UKIP foi muito criticado por apresentar, para promover sua mensagem, cartazes de linha xenofóbica na reta final da campanha.

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