Mossul - O líder do radical EIIL, Abu Bakr al-Baghdadi, apareceu pela primeira vez em público para dar o sermão de sexta-feira na Grande Mesquita da cidade de Mossul, no Iraque, como mostrou um vídeo divulgado neste sábado em foros jihadistas.
No filme, de 20 minutos de duração, é possível ver o autoproclamado califa no 'minbar' (púlpito) do templo, com sua longa barba e vestido com túnica e turbante pretos.
A presença de Baghdadi em Mossul, a segunda cidade do Iraque e nas mãos da insurgência sunita desde 10 de junho, foi confirmada à Agência Efe por um ativista da cidade.
As imagens mostram vários fiéis acompanhando o sermão e vários homens armados monitorando as colunas do templo, que fica no centro de Mossul.
A bandeira do EIIL aparece pendurada na mesquita perto do 'mihrab', o nicho que indica a direção da Meca, para onde todos os muçulmanos têm que olhar ao rezar.
Nos foros jihadistas que publicaram o vídeo Baghdadi é apresentado como 'o califa Ibrahim, emir dos crentes no estado islâmico'.
Ibrahim ibn Awad, mais conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, se proclamou no último domingo 'imã e califa para os muçulmanos de todo o mundo'.
O grupo, uma cisão radicalizada da Al Qaeda, declarou esse dia um califado islâmico que vai da província síria de Aleppo até a iraquiana de Diyala, após os últimos avanços que fez no Iraque.
Em 1º de julho, Baghdadi exigiu que todos os muçulmanos emigrem de forma 'obrigatória' ao califado porque ele 'pertence a todos os muçulmanos' e não só ao Iraque e à Síria.
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1. Onde não há paz
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1/18 (Khaled Khatib/AFP)
São Paulo - O Institute for Economics & Peace divulgou hoje (18) o seu novo ranking sobre a paz e a
guerra no mundo. O
Global Peace Index 2014 traz um relato dos países mais e menos pacíficos do mundo. A má notícia: o mundo está piorando. Os últimos sete anos - com o aumento de guerras civis, ataques de grupos terroristas e protestos - pioraram a situação, fazendo com que as últimas seis décadas de aumento da paz retrocedessem.
Entre os piores, os países da África e do Oriente Médio dominam. A Síria, que vive há quatro anos uma guerra civil, é a mais violenta. Mas há representantes europeus (como Rússia e Ucrânia) e latinoamericanos (como Colômbia) entre os menos pacíficos. O Brasil aparece em uma posição intermediária, em 91º. Ele é considerado "médio" na questão da paz. Já os países europeus são os mais pacíficos, com
Islândia no topo. Veja a seguir os 20 países menos pacíficos. Primeiro, a pontuação de cada um, de 1 a 5. Quanto maior o número, pior. Em seguida, quanto do PIB nacional é gasto por conta das guerras e conflitos.
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2. 1. Síria
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2/18 (ALEPPO MEDIA CENTRE/AFP)
A
Síria vivie uma sangrenta guerra civil desde 2011. O conflito de quatro anos já deixou mais de 150 mil mortos e mais de um milhão de refugiados. Bashar al-Assad se recusa a deixar o poder, lutando contra rebeldes divididos em vários grupos. Até armas químicas já foram usadas.
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3. 2. Afeganistão
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3/18 (Romeo Gacad/AFP)
Deteriorado por conflitos desde a guerra civil nos anos 1970 e a invasão soviética, o
Afeganistão piorou muito com a guerra americana em 2001, desencadeada pelos ataques de 11 de setembro. Osama Bin Laden já está morto desde 2011 (no Paquistão, aliás), mas tropas dos EUA continuam no país e grupos extremistas continuam a ganhar poder.
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4. 4. Iraque
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4/18 (Reprodução/Twiiter)
Destroçado pela ditadura de Saddam Hussein, o Iraque não melhorou após a invasão americana e a derrubada do ditador. Conflitos étnicos se intensificaram e grupos extremistas se fortaleceram, entre eles a Al Qaeda iraquiana e, agora o
EIIL.
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5. 6. Sudão
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5/18 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
O conflito interno no
Sudão continua, mesmo com a separação do Sudão do Sul. Há um outro grupo libertário rebelde, no norte. Eles disputam uma região rica em petróleo.
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6. 7. República Centro-Africana
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6/18 (Eric Feferberg/AFP)
A República Centro-Africana vive um conflito desde 2012, iniciado por conta de problemas não-resolvidos desde a guerra civil, anos antes. Rebeldes continuam a lutar com o governo criado no acordo de paz de 2007.
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7. 9. Paquistão
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7/18 (Sallah Jan/AFP)
Várias regiões do
Paquistão vivem em conflito, por conta da presença de grupos terroristas, como o
Taleban paquistanês. Ainda há conflitos com a Índia.
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8. 10. Coreia do Norte
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8/18 (Reuters/KCNA)
Apesar de não viver uma guerra civil ou uma guerra externa, o país, extretamente fechado, condiciona seus cidadãos a uma ditadura degradante, onde centenas de milhares estão pesos em campos de trabalho forçado. Execucões sumárias não são raras.
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9. 11. Rússia
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9/18 (Genya Savilov/AFP)
A
Rússia vive um conflito com a Ucrânia. Desde que Putin reconheceu o referendo na
Crimeia e anunciou que agora a região fazia parte da Rússia, nacionalistas ucranianos e separatistas pró-Rússia lutam em uma guerra civil sem prazo para acabar.
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10. 12. Nigéria
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10/18 (Afolabi Sotunde/Reuters)
O país nunca se recuperou totalmente da Biafra, a guerra civil que durou de 1967 a 1970.
Recentemente, o grupo terrorista Boko Haram intensificou a briga com forças do governo após sequestrar centenas de garotas.
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11. 13. Colômbia
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11/18 (ALEJANDRA PARRA / Bloomberg)
Com altos índices de roubos e assassinatos, a
Colômbia há muito tempo luta contra o narcotrático. Também, com as
Farc.
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12. 14. Israel
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12/18 (Baz Ratner)
Israel, desde sua criação, vive em conflito e tensão com seus vizinhos. São constantes os problemas na Faixa de Gaza, Cisjordânia e com a
Palestina.
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13. 15. Zimbábue
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13/18 (John Moore/Getty Images)
Robert Mugabe, que criou o novo país, nos anos 1970, continua até hoje no poder. Problemas políticos e disputas pelo poder ameaçam o país de uma guerra civil.
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14. 16. Iêmen
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14/18 (REUTERS/Stringer)
O
Iêmen mergulhou em uma grande revolta em 2011 e 2012, na Primavera Árabe. Mas o país é ameçado pela forte presença de grupos terroristas e da Al Qaeda.
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15. 18. Guiné-Bissau
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15/18 (STR/AFP/Getty Images)
O país vive em tensão desde um golpe de estado em 2012. O governo tenta se reestruturar após as revoltas.
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16. 19. Índia
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16/18 (REUTERS/Danish Ismail)
O país tem questões não resolvidas com a China e também com o Paquistão, por conta da Caxemira. Protestos são constantes por conta de vários problemas: ondas de estupro, morte de crianças por merendas escolares envenenadas.
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17. 20. Egito
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17/18 (AFP)
Após as revoltas da
Primavera Árabe, o governo criado não aguentou a continuidade dos protestos de diferentes grupos. O presidente Mohamed Mursi foi deposto. Além disso, a
Irmandade Muçulmana quer controlar o país e criar um estado islâmico.
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18. Agora veja onde podem ocorrer os próximos genocídios
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18/18 (Thaer Al Khalidiya/Reuters)