Zakharchenko: ele destacou que mais de 700 novos recrutas se uniram aos militantes (Sergei Karpukhin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2014 às 17h59.
Donetsk, Ucrânia - O ucraniano substituiu que o russo que comandava os separatistas no leste da Ucrânia afirmou que quer "apenas apoio moral" de Moscou.
Alexander Zakharchenko, nativo do leste da Ucrânia, assumiu no fim da tarde desta quinta-feira o cargo de primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, que declarou sua própria independência do governo central de Kiev.
Ele sucedeu Alexander Borodai, um consultor político de Moscou que teve um papel importante na anexação da região da Crimeia pelo governo russo em março.
Borodai trabalhava para um magnata nacionalista que, supostamente, tinha conexões com o Kremlin.
A mudança do líder dos insurgentes ocorre enquanto a Rússia tenta rebater alegações do Ocidente que acusam o país de ajudar os ataques rebeldes.
O governo russo nega as acusações de que tenha enviado soldados e armas para os insurgentes na Ucrânia.
Muitos militantes favoráveis à independência do leste do país veem as declarações russas e a recusa em enviar tropas como uma traição à causa.
O novo chefe dos insurgentes prometeu dar continuidade aos ataques, mas não quis pedir à Rússia que envie mais soldados para ajudá-los, um pedido feito por outro líderes separatistas no passado.
Para intensificar o conflito, Zakharchenko destacou que mais de 700 novos recrutas se uniram aos militantes e afirmou ter capturado lançadores de mísseis e tanques de uma unidade ucraniana.
Apesar de suas afirmações, outros líderes rebeldes têm fugido da região fronteiriça nas últimas semanas, dizem moradores. Fonte: Associated Press.