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Líder de oposição venezuelana foge para a Colômbia, diz mídia

Antonio Ledezma foi preso em 2015 sob alegações de planejar um golpe; ele estava em prisão domiciliar em Caracas

Antonio Ledezma: o ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana saudou a suposta chegada de Ledezma no Twitter (REUTERS/Roberto Jayme/Reuters)

Antonio Ledezma: o ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana saudou a suposta chegada de Ledezma no Twitter (REUTERS/Roberto Jayme/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 13h25.

Última atualização em 17 de novembro de 2017 às 13h29.

Caracas - O prefeito da região metropolitana de Caracas, Antonio Ledezma, fugiu da prisão domiciliar em que se encontrava desde 2015 e deixou a Venezuela, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O jornal venezuelano "El Nacional" afirmou em seu site que o opositor, fundador do partido Aliança Bravo Povo (ABP), "escapou na madrugada desta sexta-feira pela fronteira para a Colômbia" e "teria como destino final um país europeu".

O jornal acrescentou que vários funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), a corporação que vigia a residência de Ledezma há dois anos, se encontram nos arredores da casa do opositor.

Ledezma, que foi detido em 19 de fevereiro de 2015 e enviado à prisão militar de Ramo Verde, foi levado à sua casa por razões de saúde dois meses depois, onde tem sido mantido preso e impossibilitado de expressar-se publicamente.

O prefeito foi acusado pelos crimes de conspiração e formação de quadrilha pelo Ministério Público, mas nunca foi julgado.

Além disso, foi suspenso do seu cargo como prefeito da região metropolitana de Caracas, o posto de maior peso político no país depois da presidência da República.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, reagiu à notícia através da sua conta no Twitter.

"Minha saudação a Antonio Ledezma, referência moral da Venezuela, agora livre para liderar a luta no exílio para a instauração do sistema democrático no seu país", escreveu o uruguaio na rede social. EFE

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