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Líder das Farc concorrerá à Presidência da Colômbia em 2018

As Farc se desmobilizaram sob um acordo de paz no ano passado, encerrando mais de cinco décadas de guerra

Rodrigo Londoño: ele e outros ex-comandantes enfrentarão provavelmente julgamentos por crimes de direitos humanos (Reuters / Stringer/Reuters)

Rodrigo Londoño: ele e outros ex-comandantes enfrentarão provavelmente julgamentos por crimes de direitos humanos (Reuters / Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 17h24.

Bogotá - O veterano líder das Farc Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", disputará a Presidência da Colômbia no ano que vem, com o apoio de ex-rebeldes das Farc, disse o novo partido político do grupo nesta quarta-feira.

No entanto, ele e outros ex-comandantes enfrentarão provavelmente julgamentos por crimes de direitos humanos e não está claro se poderão exercer seus mandatos se forem condenados.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se desmobilizaram sob um acordo de paz no ano passado, encerrando mais de cinco décadas de guerra. O grupo adotou agora o nome de Força Alternativa Revolucionária do Comum, mantendo sua sigla Farc.

O partido terá garantidos 10 assentos no Parlamento até 2026 pelo acordo de paz, independentemente de seu sucesso nas eleições. Entre os candidatos ao Senado estão os ex-comandantes da guerrilha Iván Márquez, Pablo Catatumbo, Carlos Antonio Lozada e Victoria Sandino, informou a Farc nesta quarta.

O partido também terá candidatos à câmara baixa do Parlamento em cinco distritos.

O grupo reiterou sua disposição de formar coalizões com outros partidos de esquerda, um reconhecimento tácito de que pode ter pouca tração eleitoral entre colombianos céticos.

"Manifestamos nossa disposição de manter conversas com todos os grupos políticos-sociais e movimentos para fazer listas unificadas", disse a Farc em comunicado.

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