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Líder chavista nega que haja uma rebelião militar na Venezuela

"Aqui não houve nenhum levante. O que eles quiseram é vender ao mundo que houve levantes militares e saíram falando", disse um porta-voz do governo

Forças de segurança da Venezuela durante dia de greve geral e protestos em Caracas, dia 26/07/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)

Forças de segurança da Venezuela durante dia de greve geral e protestos em Caracas, dia 26/07/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 15h55.

O poderoso dirigente chavista Diosdado Cabello negou nesta segunda-feira que tenha havido uma rebelião militar na Venezuela, depois do ataque a uma base do norte do país, no qual, segundo o governo, foram mortos dois agressores.

"Não houve na Venezuela nem um único movimento que fizesse pensar que na Venezuela teria havido um levante militar", declarou Cabello aos jornalistas referindo-se aos fatos de domingo no forte de Paramacay, na cidade de Valencia.

Segundo o presidente Nicolás Maduro, na "incursão terrorista" participaram 20 homens, em sua maioria civis, que roubaram armas. Dois morreram e outros oito foram detidos, entre eles um tenente desertor.

Os demais fugiram e estão sendo procurados.

"Aqui não houve nenhum levante. O que eles quiseram é vender ao mundo que houve levantes militares e saíram falando que houve em umas quatro ou cinco unidades", acrescentou Cabello.

O incidente foi divulgado depois da difusão nas redes sociais e em vários veículos de comunicação de um vídeo gravado supostamente na 41ª brigada, em que um homem que se apresentou como um capitão, se declara em "rebeldia" contra Maduro e exige um "governo de transição".

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