Segundo a diretora-geral da ANP, estudos feitos pela agência desde 2007 mostram um potencial de extração de gás natural em bacias internas (Sergio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 12h59.
Brasília - A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou, nesta quinta-feira, que a 11.ª rodada de licitações de petróleo e gás traz como novidade o esforço do governo em descentralizar o investimento exploratório, atualmente muito concentrado na Região Sudeste, principalmente nas bacias de Campos, Santos e nas áreas de pré-sal.
"Agora, estamos indo para o litoral do Rio Grande do Norte e Amapá, áreas praticamente virgens, canalizando investimento em uma área até então muito pouco contemplada", afirmou.
Segundo Magda, também haverá blocos de exploração de gás natural na bacia do Parnaíba, nos Estados do Maranhão e Piauí. Também serão mantidos blocos em áreas de bacias maduras, como oportunidade de negócios para pequenos e médios empresários.
Segundo a diretora-geral da ANP, estudos feitos pela agência desde 2007 mostram um potencial de extração de gás natural convencional e não-convencional em bacias internas, como a de Parecis (Mato Grosso), Parnaíba (Maranhão e Piauí), São Francisco (Minas e Bahia), Paraná (Mato Grosso do Sul) e no Recôncavo.
"Se nossas rochas tiverem a mesma qualidade da jazida americana, temos um potencial em torno de 500 trilhões de pés cúbicos (Tcf, na sigla em inglês) no Brasil. Isso ainda precisa ser comprovado", afirmou Magda. "Temos que investir e saber o potencial do País. Temos que nos apoderar do subsolo", afirmou Magda.