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Libéria pede que esforços contra o ebola sejam dobrados

Nove países europeus e o Fundo das Nações Unidas para a Infância doaram 160 veículos, 80 containeres e 1.200 toneladas de suprimentos para agências humanitárias


	Libéria: país registrou 3 mil casos confirmados, prováveis e suspeitos de mortes por ebola desde início do surto
 (Zoom Dosso/AFP)

Libéria: país registrou 3 mil casos confirmados, prováveis e suspeitos de mortes por ebola desde início do surto (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 15h35.

Monróvia - A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, pediu a seus agentes do país para dobrarem os esforços a fim de alcançar a meta do governo de ter zero casos novos de ebola até o dia 25 de dezembro - um objetivo que alguns especialistas têm descrito como muito ambicioso.

"Nós estabelecemos uma meta muito difícil. Mas quando você define uma meta, isso significa que você tem de manter o foco no alvo e nesse objetivo", afirmou Ellen durante cerimônia de recebimento de ajuda de um navio holandês na capital, Monróvia.

O navio Karel Doorman forneceu suprimentos para os três países mais atingidos pela epidemia de ebola.

A embarcação visitou as capitais de Guiné e Serra Leoa nos últimas duas semanas, de acordo com Julius Kanubah, da sessão política da União Europeia na Libéria.

Nove países europeus e o Fundo das Nações Unidas para a Infância doaram 160 veículos, 80 containeres e 1.200 toneladas de suprimentos para agências humanitárias.

Ellen agradeceu à União Europeia por ajudar as outras nações atingidas pela doença.

"Nós não estaremos totalmente livres do ebola até que todos os países afetados também estejam livres", afirmou.

A Libéria registrou três mil casos confirmados, prováveis e suspeitos de mortes por ebola desde o início do surto, quantidade bem maior do que todos os outros países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O número de novos casos caiu recentemente, o que levou os EUA a reduzirem o tamanho e o número de instalações de tratamento em construção no país. Fonte: Associated Press.

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