Como resultado da ofensiva, o EI controla atualmente apenas 20 quilômetros quadrados dos 120 que dominava antes do ataque (Zohra Bensemra/Reuters)
EFE
Publicado em 23 de agosto de 2017 às 12h39.
Beirute - O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, afirmou nesta quarta-feira que a vitória contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no país está próxima.
No sábado, o Líbano começou uma ofensiva para expulsar os extremistas das regiões de Ras Baalbeck e Qaa. Acompanhado do comandante do Exército, general Josephn Aoun, em uma visita ao local, Hariri disse que os militares que anunciarão o triunfo.
Como resultado da ofensiva, o EI controla atualmente apenas 20 quilômetros quadrados dos 120 que dominava antes do ataque.
"Esse governo vai investir no Exército, já que queremos que só ele realize as operações de segurança", afirmou Hariri, em referência ao grupo xiita Hezbollah, apoiado pela Força Aérea da Síria, que libertou em julho as regiões de Arsal das mãos de membros da Frente da Conquista do Levante, ex-filial da Al Qaeda na Síria.
Hariri disse que a batalha travada pelos militares contra o grupo terrorista é "nacional" e reiterou que "mártires foram perdidos para proteger esse país e para que os libaneses vivam em paz".
"A façanha de nossos militares demonstra que somos dignos de ajuda internacional", disse o primeiro-ministro.
O presidente do Líbano, Michel Aoun, prometeu, assim que a batalha terminar, a destinação de US$ 30 milhões para projetos urgentes na região. O objetivo das obras é dar condições para que os moradores fiquem nas duas áreas e também apagar as consequências da situação anormal vivida nos últimos anos.
Os militares libaneses preparam hoje a última fase da ofensiva contra o EI em Ras Baalbeck e Qaa.