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Leopoldo López cumprirá pena provisória de 45 dias

Após audiência, advogado que representa Leopoldo López divulgou detalhes sobre o decreto de prisão temporária de 45 dias para o opositor


	Leopoldo Lopez, líder da oposição venezuelana: ele deve ficar preso até que o julgamento
 (Jorge Silva/Reuters)

Leopoldo Lopez, líder da oposição venezuelana: ele deve ficar preso até que o julgamento (Jorge Silva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 13h58.

Bogotá - Após audiência na madrugada de hoje (20), o advogado Juan Carlos Gutiérrez, que representa Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular na Venezuela, divulgou detalhes sobre a decisão tomada pela juíza Ralenis Tovar Guillén, da 16ª Vara de Justiça de Caracas.

Ela decretou prisão temporária de 45 dias para o opositor venezuelano.

Ele deve ficar preso até que o julgamento.

A informação divulgada inicialmente era a de que López ficaria 48 horas preso no aguardo do julgamento definitivo, mas o advogado esclareceu que esse é o tempo para o início da análise processual pelo Ministério Público (MP).

O próximo passo é a entrega das provas da defesa ao MP, o que deve ser feito na segunda-feira (24).

Segundo ele, durante a audiência as punições de terrorismo, homicídio e lesão corporal foram retiradas.

A Justiça indiciou o líder da oposição por danos a prédios públicos e associação ao crime. “Apesar disso, o cliente permanece privado de liberdade por determinação da juíza.”

A audiência ocorreu fora de Caracas, no Centro de Processados Militares (casa de detenção militar), em Ramo Verde, estado de Miranda, lugar onde López permanecerá detido até o julgamento.

Segundo o governo, a medida foi tomada para garantir a segurança dele.

Gutiérrez disse estar confiante de que, no desenrolar do processo investigativo, a defesa conseguirá “comprovar que nenhum delito poderá ser imputado ao acusado”.

Ele também disse que é cedo para fazer prognósticos sobre o julgamento.

A oposição e os movimentos estudantis pretendem continuar protestando nas ruas, inclusive pedindo a liberação de Leopoldo López.

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