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Le Pen nega ter reconhecido emprego fictício de guarda-costas

Segundo informações divulgadas, ela teria confessado que o trabalho de um assistente na Eurocâmara tinha sido fictício

Marine Le Pen: segundo ela, informação "é uma mentira vergonhosa" (Robert Pratta/File Photo)

Marine Le Pen: segundo ela, informação "é uma mentira vergonhosa" (Robert Pratta/File Photo)

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EFE

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 08h39.

Paris - A líder da extrema-direita francesa, Marine le Pen, negou nesta sexta-feira ter admitido que contratou seu guarda-costas com um emprego fictício como assistente no Parlamento Europeu, embora tenha explicado que tinha tido que formalizar uma regularização.

Le Pen se indignou com as informações que desde ontem afirmavam que ela tinha confessado que o trabalho de Thierry Légier como assistente na Eurocâmara tinha sido fictício e, em entrevista, disse que "é uma mentira vergonhosa".

Também insistiu que o escritório antifraude europeu OLAF "não é uma estrutura independente", mas depende da Comissão Europeia, que se posicionou com ataques contra ela.

O advogado da presidente da Frente Nacional (FN) Marcel Ceccaldi reiterou em comunicado que sua cliente rejeita as informações que Légier ganhava 7.200 euros mensais no final de 2011, como ontem publicou a revista francesa "Marianne".

Ceccaldi disse que essas quantidades que foram pagas nos três últimos meses de 2011 na realidade corresponderam a "uma regularização contábil", que o guarda-costas de Le Pen não recebeu, mas voltadas aos organismos da Seguridade Social.

De acordo com a versão da líder da extrema direita, Légier esteve trabalhando como assistente parlamentar para ela entre janeiro e setembro de 2011 e o dinheiro que o Parlamento Europeu pagou nos três meses seguintes correspondeu à citada regularização, que foi consequência de "um erro", porque não se tinha pagado o que se devia à Seguridade Social.

Na sua opinião, "se houve uma regularização, não houve evidentemente nenhuma irregularidade".

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