Marine Le Pen: a líder da extrema-direita obteria 27% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais (Mohamed Azakir/Reuters)
EFE
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 11h00.
Paris - A líder da extrema-direita da França, Marine le Pen, vem aumentando sua liderança em intenções de voto para a disputa do primeiro turno das eleições presidenciais, é o que indica uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira, que segue apontando sua derrota no segundo turno, mas com uma diferença cada vez menor.
De acordo com o instituto de pesquisas Opinionway, Le Pen obteria 27% dos votos no primeiro turno das eleições presidenciais, que acontecerá no dia 23 de maio, um ponto percentual a mais que na semana passada.
Assim, a candidata de extrema-direita se distanciaria ainda mais do ex-ministro da Economia, Emmanuel Macron, que obteria 20% com seu programa social-liberal, o mesmo índice da semana anterior, e do ex-primeiro-ministro conservador François Fillon, que se mantém estável também com 20%.
Atrás ficariam o candidato socialista, Benoît Hamon, com os mesmos 16% da semana passada, e o líder da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, com 12%.
Precisamente, Hamon e Mélenchon deram declarações durante último o fim de semana que indicam que não haverá uma aproximação de suas candidaturas, que ambos tinham cogitado para que tivessem chances de chegar ao segundo turno.
A Opinionway perguntou ao eleitores entrevistados sobre dois possíveis cenários para o segundo turno, em ambos os casos com Marine le Pen como finalista para disputar o comando do Palácio do Eliseu.
Na primeira dessas hipóteses, a presidente da Frente Nacional (FN) ficaria com 42% dos votos e seria derrotada por Macron, que obteria 58%.
Mas a distância entre ambos caiu nesta nova pesquisa, já que na semana passada era de 20 pontos (40% para Le Pen e 60% para Macron).
No segundo cenário, Le Pen (com 44%) também perderia contra Fillon (com 56%), mas, novamente, a distância entre eles diminuiu, pois há uma semana o candidato da direita venceria com 57% a líder da Frente Nacional, que ficaria com 43%.