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Lavrov pede controle internacional de armas químicas

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu ao governo sírio cooperar com comunidade internacional no controle de armas químicas


	Sergei Lavrov: ministro russo das Relações Exteriores apoiou a oferta feita por John Kerry, que assegurou que os EUA não atacariam a Síria se o regime sírio entregasse todas suas armas químicas
 (Vasily Maximov/AFP)

Sergei Lavrov: ministro russo das Relações Exteriores apoiou a oferta feita por John Kerry, que assegurou que os EUA não atacariam a Síria se o regime sírio entregasse todas suas armas químicas (Vasily Maximov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 12h42.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu nesta segunda-feira ao governo sírio cooperar com a comunidade internacional no controle de armas químicas e, inclusive, em sua total destruição.

'Se o estabelecimento do controle sobre as armas químicas na Síria ajudar a evitar o ataque (contra este país), a Rússia se somará imediatamente a este processo para pedir a cooperação de Damasco e que se proceda a destruição total destas armas', declarou Lavrov em declarações à imprensa local.

Desta forma, o chefe da diplomacia russa apoiou a oferta feita pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que, em Londres, assegurou que os EUA não atacariam a Síria se o regime sírio entregasse todas suas armas químicas antes da próxima semana.

'Não sabemos se a Síria vai aceitar, mas (se a oferta de Kerry for confirmada) nos pomos imediatamente a trabalhar com Damasco para convencer seu governo aceitar a proposta e cooperar com a comunidade internacional', ressaltou Lavrov.

O titular da Chancelaria russa, que se reuniu nesta manhã em Moscou com o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallen, declarou que já transferiu a nova postura da Rússia ao chefe da diplomacia síria.

'Esperamos uma rápida e, se possível, uma positiva resposta', completou o ministro russo.

A Rússia pede à Síria 'não só pôr os lugares onde se guardam as armas químicas sob o controle internacional, mas também proceder a sua posterior destruição e, além disso, se somar plenamente à Organização para a Proibição das Armas Químicas', finalizou Lavrov. 

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