Lagarde é tida como favorita para substituir o ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn (Liu Jin/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h30.
Pequim - A ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, principal candidata para chefiar o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse que apoia um poder maior para a China na instituição e deixou claro que a crise de dívida da zona do euro será prioridade se ela conseguir o cargo.
Lagarde falava em Pequim, na última etapa de sua viagem mundial para buscar apoio à sua candidatura. Ela é tida como favorita para substituir o ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que foi preso no mês passado por acusações de crimes sexuais.
Lagarde disse que as conversas com o banco central e autoridades do Ministério das Finanças da China sobre sua candidatura foram positivas, mas não explicitou se Pequim dera um apoio formal.
"Eu estou muito otimista sobre minha viagem para a China, mas a decisão não pertence a mim, pertence às autoridades chinesas", disse ela a jornalistas na embaixada francesa em Pequim.
"Eu estou confiante. Estou muito otimista sobre as reuniões que tive até agora. Alguns governos e alguns países decidiram ir a público antes."