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Kuwait cobra segurança em usina nuclear do Irã

O emir Sabah al-Ahmed al-Sabah afirmou que Teerã tinha que trabalhar com a agência das Nações Unidas para garantir a segurança da usina de Bushehr


	Kuwait: emir falou em Barein durante a reunião anual do Conselho de Cooperação do Golfo, um grupo de seis países do Golfo, exportadores de petróleo
 (Wikimedia Commons)

Kuwait: emir falou em Barein durante a reunião anual do Conselho de Cooperação do Golfo, um grupo de seis países do Golfo, exportadores de petróleo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 17h00.

Manama - O Kuwait cobrou nesta segunda-feira do vizinho Irã uma maior cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas para diminuir as preocupações dos países do Golfo com a segurança em uma usina nuclear iraniana próxima ao emirado.

O emir Sabah al-Ahmed al-Sabah afirmou que Teerã tinha que trabalhar com a agência das Nações Unidas para garantir a segurança da usina de Bushehr.

O emir falou em Barein durante a reunião anual do Conselho de Cooperação do Golfo, um grupo de seis países do Golfo, exportadores de petróleo. O grupo vê o Irã como um rival por influência regional.

Bushehr, uma usina construída pelos russos, símbolo do que o Irã chama de suas ambições nucleares pacíficas, foi fechada em outubro depois de encontrados problemas no equipamento. A informação veio de uma fonte da indústria nuclear russa, em novembro.

A explicação contradiz o dito pelo Irã, de que nada fora do normal havia ocorrido.

O emir Sabah afirmou: "As notícias recentes sobre a falha técnica em Bushehr confirmam o que mencionei sobre a importância da cooperação iraniana com as Nações Unidas para garantir a segurança dos países da região em relação a qualquer efeito radioativo".

O Irã é o único país que opera uma usina nuclear e que não faz parte da Convenção sobre Segurança Nuclear.

A usina de Bushehr não é considerada um grande risco pelo Ocidente, que suspeita que o Irã busca desenvolver armas atômicas, o que Teerã nega. O temor do Ocidente são os lugares onde os iranianos enriquecem urânio acima do nível necessário para fins civis.

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