Kuczynski: o presidente do Peru passa por uma crise no seu governo (Jorge Silva/Reuters)
EFE
Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 10h09.
Lima - O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, anunciou nesta quarta-feira que está trabalhando na formação de um novo gabinete de ministros "de reconciliação", após a crise política gerada no seu país por causa de um fracassado pedido para que ele fosse cassado e o indulto que outorgou a Alberto Fujimori.
Kuczynski afirmou, em mensagem na sua conta na rede social Twitter, que trabalha nesta tarefa junto coma a primeira ministra, Mercedes Aráoz.
Aráoz ratificou seu apoio a Kuczynski após o indulto humanitário outorgado no dia 24 de dezembro a Fujimori, que cumpria pena de 25 anos de prisão por delitos de lesa-humanidade.
A primeira ministra também disse que Kuczynski lhe ratificou a sua confiança no cargo, após o que confirmou que "alguns ministros decidiram dar um passo atrás", pela que avaliam a composição do Executivo para "chegar a uma situação de reconciliação".
Os ministros que já renunciaram de seus cargos foram Carlos Basombrío, do Interior, e Salvador del Solar, da Cultura.
Basombrió apresentou sua renúncia semana passada, em meio ao pedido de destituição de Kuczynski, apresentado por um setor do Congresso após saber dos vínculos do presidente com a empresa brasileira Odebrecht, enquanto que Solar se somou hoje às demissões de funcionários e assessores após o indulto a Fujimori.