(Steffen Kugler | Bundesregierung/Reuters)
EFE
Publicado em 4 de novembro de 2017 às 13h21.
Moscou — O presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega americano, Donald Trump, deveriam "encontrar uma maneira de manter uma longa conversa", considerou neste sábado o Kremlin, faltando apenas uma semana para ambos se encontrarem no Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), que será realizado no Vietnã.
Tanto o Kremlin como o próprio Trump anteciparam que estão trabalhando para que essa reunião aconteça a sós, além da reunião que terão com os outros líderes da Apec, que será realizada entre os próximos dias 10 e 11 em Danang (Vietnã).
Há muitos assuntos a tratar entre os governantes, disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, e seria benéfico para os interesses de ambos países que "os dois presidentes encontrassem a possibilidade de manter uma longa conversa".
O conflito sírio é um desses temas, mas a solução para o mesmo "requer esforços comuns para levar este assunto a um novo nível qualitativo", acrescentou Peskov.
Em uma entrevista à rede americana "Fox News", Trump assegurou que "Putin é muito importante" para os Estados Unidos e "pode ajudar com a Coreia do Norte".
O chefe da Casa Branca também apontou a Síria e a Ucrânia como outras duas questões que podem ser abordadas em uma reunião com Putin.
As relações entre a Rússia e EUA atravessam um dos piores momentos desde a queda da União Soviética em 1991, apesar da simpatia pessoal declarada entre Putin e Trump e de manifestarem a intenção de melhorar essa situação.
Vários organismos e instituições americanas, incluídos os serviços de segurança e o Senado, investigam a possível ingerência da Rússia nas eleições dos EUA do ano passado e os possíveis vínculos entre membros da campanha de Trump e o Governo russo.