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Kremlin afirma que não se opõe à entrada da Ucrânia na União Europeia

Em sua coletiva diária, o porta-voz do governo Putin colocou a entrada do país na UE como 'direito soberano', mas se manteve contrário aos ucranianos na Otan

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 14h00.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2025 às 14h02.

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O Kremlin afirmou nesta terça-feira, 18, que não se opõe à entrada da Ucrânia na União Europeia (UE), ao contrário do caso de alianças militares como a Otan.

"Este é o direito soberano de qualquer país, e estamos falando sobre processos de integração econômica, e ninguém pode ditar nada a outro país, e também não pretendemos fazer isso", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária por telefone.

A esse respeito, Peskov declarou que não tinha conhecimento dos supostos planos da UE de criar um Exército europeu, embora tenha garantido que Moscou os acompanharia de perto.

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O porta-voz também comentou que o Kremlin continua firmemente contrário à adesão do país vizinho a um bloco militar como a Aliança Atlântica.

"No entanto, assumimos uma posição completamente diferente em questões de segurança, alianças defensivas e militares", destacou.

A adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é uma linha vermelha para o presidente russo Vladimir Putin, que acredita que a abordagem aliada às fronteiras de seu país é um dos gatilhos do conflito atual.

Em 2018, a Ucrânia incluiu em sua Constituição que um dos principais objetivos de sua política externa é ingressar na Otan.

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