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Kirchner diz que kirchnerismo deu independência à Argentina

Presidente da Argentina disse que projeto kirchnerista deu autonomia ao país


	Presidente argentina: ela afirmou que kirchnerismo deu independência à Argentina
 (Argentine Presidency/Handout via Reuters)

Presidente argentina: ela afirmou que kirchnerismo deu independência à Argentina (Argentine Presidency/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2015 às 18h58.

Buenos Aires - A presidente, Cristina Kirchner, afirmou nesta quinta-feira que o projeto kirchnerista deu autonomia ao país contra o "medo" das políticas neoliberais e defendeu seu legado durante a celebração do 199º aniversário da declaração de Independência da Argentina.

Kirchner, que deixa a Casa Rosada em dezembro após dois mandatos, liderou hoje o principal evento de comemoração, no estado de Tucumán, onde a independência foi declarada em 1816.

"Hoje podemos vir com a cabeça erguida aqui em Tucumán em nome deste projeto falar de independência a sério. Podemos dizer que este projeto deu independência ao país e honrou o legado dos que tanto lutaram", disse a presidente no discurso, transmitido em cadeia nacional.

"Agora vocês estão empoderados, portanto quem não tem que ter medo são vocês", destacou. Cristina estava acompanhada de vários ministros, de seu candidato às eleições de outubro, Daniel Scioli, e por funcionários locais.

Cristina usou a crise na Grécia de exemplo, ao dizer que é um "espelho" para a Argentina porque os cidadãos do país europeu também "espalharam o medo" para evitar que "o povo dissesse 'não' às condições humilhantes de subordinação que queriam impor de fora".

A presidente argentina defendeu a decisão de seu governo de não acatar a decisão judicial americana no litígio dos fundos especulativos que não aceitaram a reestruturação da dívida pública externa, e alertou sobre os abutres que voam sobre a Grécia e Porto Rico.

"Isto é construir independência, porque garanto que neste século XXI vamos debater fundamentalmente a recuperação da soberania dos povos. Vai haver muitas tentativas na região de voltar a políticas neoliberais, onde o Estado desaparece para permitir que outros façam negócios", sustentou.

Cristina pediu que os "argentinos unidos" continuem pelo caminho da autonomia e da inclusão e afirmou que os governos que vierem "deverão olhá-los aos olhos de tudo o que ainda falta para fazer neste país".

"Eu confio que os homens e as mulheres que fazem parte deste espaço farão", disse hoje, que é, além disso, véspera do início oficial da campanha eleitoral para as primárias, que em agosto oficializarão os candidatos que concorrerão por cada partido político na eleição presidencial de outubro.

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