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Kim Jong-un é o chefe supremo das Forças Armadas

Kim Jong-un, filho mais novo de Kim Jong-il, foi nomeado "líder supremo" do país comunista na quinta-feira passada

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2011 às 10h02.

SEUL - O novo dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, assumiu em 8 de outubro o "comando supremo" das Forças Armadas, anunciou neste sábado a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

Kim Jong-un, filho mais novo de Kim Jong-il, foi nomeado "líder supremo" do país comunista na quinta-feira passada, quando a nação completou 13 dias de luto, no lugar do pai, que teve a morte anunciada no dia 19 de dezembro.

"Kim Jong-un já havia assumido o comando supremo das Forças Armadas em 8 de outubro por ordem de Kim Jong-il", afirma uma nota da KCNA.

Depois da morte de Kim Jong-il circularam informações que davam a entender que o sucessor já tinha o controle das Forças Armadas antes da morte do pai, mas a nomeação só foi confirmada oficialmente neste sábado.

O Exército norte-coreano é o quarto maior do planeta em número de oficiais, com 1,2 milhão de soldados.

"O querido e respeitado Kim Jong-Un assumirá o comando supremo do Exército Popular da Coreia em 8 de outubro", afirma o comunicado oficial da KCNA.

Os primeiros passos do herdeiro, que tem ainda menos de 30 anos, são acompanhados cuidadosamente. Com posse de armas nucleares, a Coreia do Norte é uma questão importante para a diplomacia regional da China, seu único aliado de peso, e os Estados Unidos.

Apesar dos apelos ocidentais para que a Coreia do Norte siga o exemplo de Mianmar e faça reformas políticas e econômicas, o novo líder tem indicado que irá continuar a doutrina comunista familiar, dizem analistas.

Na sexta-feira, a Coreia do Norte anunciou ao mundo não vai mudar de política com o novo líder e se negou a estabelecer diálogo com o atual governo de Seul.


"Declaro solenemente e orgulhosamente aos formuladores das políticas estúpidas do mundo, incluindo os fantoches sul-coreanas, que não aguardem a menor mudança de nossa parte", disse a Comissão Nacional de Defesa norte-coreano em um comunicado divulgado pela KCNA.

"Como dissemos, continuaremos nos recusando a estabelecer ligações com o traidor Lee Myung-Bak e seu grupo", acrescentou a Comissão de Defesa Nacional, referindo-se ao presidente sul-coreano.

O filho mais novo de Kim Jong-il não tem experiência de Estado e herda um país com a economia devastada e com dificuldades para alimentar a população. Nos primeiros anos ele pode ser tutelado pela velha guarda que cercava seu pai, sobretudo por Jang Song-thaek, marido de sua tia.

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