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Kim Jong Un diz que acordo com Coreia do Sul é um marco

As duas Coreias concordaram na terça-feira em acabar com um impasse militar que provocou troca de disparos de artilharia


	O líder norte-coreano, Kim Jong-un: os dois lados concordaram em abrir um novo canal de diálogo para discutir uma série de questões com o objetivo de melhorar suas relações
 (AFP/ Kns)

O líder norte-coreano, Kim Jong-un: os dois lados concordaram em abrir um novo canal de diálogo para discutir uma série de questões com o objetivo de melhorar suas relações (AFP/ Kns)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 08h10.

Seul - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, considerou o acordo alcançado nesta semana entre as duas Coreias um "marco" que abre caminho para aliviar a tensão militar e melhorar as relações bilaterais, mas disse que foi a robustez de suas Forças Armadas que tornou o pacto possível.

As duas Coreias concordaram na terça-feira em acabar com um impasse militar que provocou troca de disparos de artilharia e aumentou a tensão em uma das fronteiras mais fortemente protegidas do mundo.

Os dois lados também concordaram em abrir um novo canal de diálogo para discutir uma série de questões com o objetivo de melhorar suas relações, aumentando as esperanças de que essa iniciativa possa restaurar as negociações rompidas desde 2010.

"O comunicado de imprensa conjunto ofereceu um marco fundamental para aliviar a tensão militar aguda e colocar as relações catastróficos entre as Coreias no caminho da reconciliação e da confiança", disse Kim, nesta sexta-feira, durante uma reunião com assessores militares, de acordo com a agência de notícias norte-coreana KCNA.

Kim disse, segundo a KCNA, que o acordo foi alcançado "graças à enorme força militar com a dissuasão nuclear para autodefesa construída pelo grande partido", disse a KCNA.

Os comentários foram feitos em uma reunião da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, o mesmo fórum liderado por Kim na semana passada que ameaçou mobilizar uma ação militar, a menos que o Sul parasse suas transmissões de propaganda contra o Norte.

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