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Kim elogia política de Putin para EUA e é chamado para visitar o país

O líder norte-coreano destacou a importância da primeira reunião com o chanceler russo

Kim: "Venha o senhor para a Rússia, ficaremos felizes em vê-lo", afirmou Lavrov (KCNA/via REUTERS/Reuters)

Kim: "Venha o senhor para a Rússia, ficaremos felizes em vê-lo", afirmou Lavrov (KCNA/via REUTERS/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de maio de 2018 às 14h33.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, elogiou, nesta quinta-feira (31), a política do presidente da Rússia, Vladimir Putin, "para resistir à hegemonia dos Estados Unidos", e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, o convidou para visitar o Kremlin.

"Eu aprecio muito que o presidente Putin resista à hegemonia dos Estados Unidos. Os senhores atuam com decisão e nós estamos prontos para trocar opiniões com Moscou com relação à situação na península coreana", disse Kim, no início de sua reunião, em Pyongyang, com o chanceler russo.

Lavrov, por sua parte, o convidou para visitar a Rússia, segundo mostra vídeo publicado no canal do Youtube do Ministério das Relações Exteriores russo. "Venha o senhor para a Rússia, ficaremos felizes em vê-lo", afirmou Lavrov.

O líder norte-coreano destacou a importância da primeira reunião com o chanceler russo, mas espera que o encontro sirva para estreitar ainda mais os laços entre Moscou e Pyongyang.

"O senhor está visitando nosso país em um momento muito significativo, quando a situação na península coreana está mudando radicalmente e se dirige para negociações alinhadas com os interesses dos povos" das duas Coreias, disse Kim a Lavrov, referindo-se às conversas que ele está tendo com seu homólogo sul-coreano.

Kim também se interessou pela saúde do presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Como está de saúde o camarada Putin?", perguntou o líder norte-coreano, ao que Lavrov respondeu: "sua saúde é magnífica".

O chefe da diplomacia russa também manifestou a Kim o interesse da Rússia em "paz, estabilidade e bem-estar" na península coreana e toda a região e "uma cordial saudação" do chefe do Kremlin.

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