Mundo

Kiev propõe expulsar oficiais russos da missão da OSCE

O vice-ministro russo de Relações Exteriores, Grigori Karasin, responsável de relações com a Ucrânia, qualificou de provocação política as palavras de Rozmaznin


	Membros da OSCE na Ucrânia: "Não se pode discriminar os observadores da OSCE por sua nacionalidade. Esse caminho levará a grandes problemas", advertiu Karasin
 (Bulent Kilic/AFP)

Membros da OSCE na Ucrânia: "Não se pode discriminar os observadores da OSCE por sua nacionalidade. Esse caminho levará a grandes problemas", advertiu Karasin (Bulent Kilic/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 08h58.

Kiev - O número dois do Centro de Comando das Forças Armadas ucranianas, Aleksandr Rozmaznin, propôs expulsar os oficiais russos integrados na missão especial de observação da OSCE para o leste da Ucrânia.

"Meses de trabalho conjunto com a OSCE me deram a segurança de que sem a presença de oficiais da Federação da Rússia, o grupo é absolutamente objetivo em suas informações", denunciou Rozmaznin na noite de segunda-feira em declarações a uma televisão local.

Rozmasnin acrescentou que Kiev e o resto dos países-membros da OSCE "devem de fazer todo o possível para expulsar os representantes da Rússia" da missão internacional.

O vice-ministro russo de Relações Exteriores, Grigori Karasin, responsável de relações com a Ucrânia, qualificou de "provocação política" as palavras de Rozmaznin e disse que o alto oficial ucraniano "deve responder" por suas declarações.

"Não se pode discriminar os observadores da OSCE por sua nacionalidade. Esse caminho levará a grandes problemas", advertiu Karasin.

Enquanto isso, os dois grupos enfrentados há mais de um ano no leste da Ucrânia voltaram hoje a se acusar mutuamente de violar o cessar-fogo que rege na zona do conflito desde meados do mês de fevereiro.

Segundo o último relatório da ONU, publicado ontem, pelo menos 6.417 pessoas morreram e outras 15.962 ficaram feridas desde o início do conflito armado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaONURússiaUcrânia

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista